Browsing by Author Estevanato, Luciana Landim Carneiro


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2008_luciana_estevanato_dissertacao.pdf.jpgInvestigação da biocompatibilidade de polímeros de albumina magnéticos em camundongosEstevanato, Luciana Landim Carneiro-2008-02A nanotecnologia é uma área envolvida na pesquisa e desenvolvimento de materiais que apresentam pelo menos uma de suas dimensões na escala nanométrica. Dentre os materiais nanoestruturados, as nanopartículas magnéticas (NPMs) são de grande interesse em aplicações biomédicas, seja no diagnóstico ou no tratamento de diversas doenças. Este trabalho teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade de polímeros de albumina magnéticos (PAMs), compostos por nanopartículas de maghemita contidas em um fluido magnético iônico, subseqüentemente encapsuladas em polímeros de albumina e injetados intraperitonealmente em camundongos fêmeas Swiss. Foram realizadas análises citométricas, teste de viabilidade dos leucócitos peritoneais e análise histológica dos órgãos fígado, pulmões e baço, após 30 minutos; 6, 12, 24 e 48 horas; e 7, 15 e 30 dias da administração de PAMs liofilizados ressuspensos em soro fetal bovino (SFB). Avaliação da genotoxicidade e da citotoxicidade dos PAMs, nos eritrócitos da medula óssea, também foi realizada a partir de 24 horas da aplicação da amostra. Foi verificado que a amostra causa alterações em algumas populações leucocitárias e afeta a viabilidade das células peritoneais, porém essas mudanças foram leves e temporárias. Além disso, a amostra estudada não causa qualquer efeito genotóxico e citotóxico aos eritrócitos da medula óssea. Não foi possível visualizar, por microscopia de luz, a presença de aglomerados de nanopartículas nos órgãos estudados, exceto nos pulmões de um animal analisado após 24 horas da aplicação da amostra. Não foi verificada qualquer alteração histológica no fígado e no baço, porém os pulmões de todos os animais analisados apresentaram septos alveolares espessados e infiltrados inflamatórios, embora tais efeitos também tenham sido encontrados nos grupos tratados com SFB utilizado como diluente da amostra liofilizada. Os resultados observados indicam que os PAMs podem ser considerados biocompatíveis nas condições estudadas, com potencial significativo para aplicações biomédicas.
2012_luciana_estevanato_tese.pdf.jpgNanocápsulas magnéticas de Selol para tratamento do câncer de mama experimental: avaliação in vitro e in vivoEstevanato, Luciana Landim Carneiro-2012-06Este trabalho visou investigar um novo sistema nanoestruturado para tratamento do câncer de mama, baseado em nanocápsulas de ácido poli(láctico-co-glicólico) (PLGA), que são biocompatíveis, e co-encapsularam nanopartículas magnéticas (NPM) e Selol. NPM possuem inúmeros papéis no tratamento do câncer, inclusive destruição seletiva de células tumorais por magnetohipertermia; enquanto que o Selol, uma mistura hidrofóbica contendo selênio, aumenta a eficácia terapêutica de quimioterápicos. A amostra de nanocápsulas magnéticas de Selol (NCMagh-SE) foi caracterizada, e a sua toxicidade e efeito antitumoral foram avaliados por meio de estudos in vitro e in vivo. Na caracterização por microscopia eletrônica, zetasizer e espalhamento de luz dinâmica, as nanocápsulas de NCMagh-SE apresentaram-se monodispersas e com carga de superfície positiva. A toxicidade in vitro de (NCMagh-SE) foi avaliada em células de adenocarcinoma mamário murino (4T1) e humano (MCF-7) e em células normais de mama (MCF-10A). A citotoxicidade, avaliada pelo método do MTT, foi dependente da dose, do tempo e da linhagem celular. Em doses de 25 μg/mL de Selol + 1,25x109 partículas/mL e 50 μg/mL de Selol + 2,5x109 partículas/mL, NCMagh-SE reduziu em 38%, em média, a viabilidade das células tumorais, porém sem efeito nas células normais. Análises por microscopia de luz, revelaram maior captação de NCMagh-SE pelas células tumorais. NCMagh-SE induziu morte celular por apoptose e fragmentaçao do DNA, conforme análises por citometria de fluxo. Interessantemente, após 4 horas de tratamento com NCMagh-SE, não foi observada citotoxicidade em células 4T1. Entretanto, a exposição ao campo magnético alternado (CMA), após tratamento com NCMagh-SE, reduziu a viabilidade celular significativamente. Ainda, em células MCF-7, NCMagh-SE reduziu a viabilidade celular independentemente da exposição ao CMA, porém a toxicidade aumentou significativamente após exposição ao CMA. Sob ação do CMA e com 100 μg/mL de Selol + 5x109 partículas/mL, a viabilidade celular foi significativamente diminuída para 48,22%, enquanto que sem o CMA era de 62,20%. Os estudos in vivo em camundongos BALB/C, portadores de tumor ortotópico autólogo mamário induzido por células 4T1, não mostraram toxicidade relevante após o tratamento com NCMagh-SE, por meio de análises hematológicas, bioquímicas, genotóxicas e histológicas dos órgãos. Entretanto, foi verificado aumento da necrose tumoral nos camundongos induzida pelo tratamento com NCMagh-SE. Quando o tratamento era associado à administração do quimioterápico Paclitaxel, a necrose tumoral era ainda mais evidente. A exposição ao CMA, posterior ao tratamento combinado de NCMagh-SE e Paclitaxel via intratumoral, aumentou ainda mais o efeito antitumoral do tratamento, diminuindo em aproximadamente 70% o volume do tumor em comparação aos camundongos do grupo controle tratado com solução salina. Neste contexto, nossos resultados mostram o potencial de NCMagh-SE para tratamento do câncer de mama, incluindo a sua capacidade de potencializar o efeito quimioterápico do Paclitaxel, além de induzir magnetohipertermia.