Browsing by Author A. Campos Muniz., Nancy
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O CNPq e sua trajetória de planejamento e gestão em C&T: histórias para não dormir, contadas pelos seus técnicos | A. Campos Muniz., Nancy | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq) | 2008 | O objeto de estudo desta tese é a construção da história do planejamento em ciência e tecnologia no CNPq, a partir das representações de seus técnicos, no período compreendido entre 1975-1995. A pesquisa tem por objetivo analisar as representações dos técnicos do CNPq, enquanto formuladores de políticas públicas de ciência e tecnologia, mediante a construção de uma história do planejamento da instituição que a partir de 1974 passa por momentos de inflexão. O estudo se desenvolve através da construção de dois cenários históricos constituídos a partir dos períodos 1975-84, período da ditadura militar e 1985-95, período dos governos civis. Através da comparação entre os cenários, a trajetória do técnico em planejamento do CNPq foi sendo reconstruída, iluminando a história do campo de C&T no Brasil que se entremeia com a história do próprio CNPq. O delineamento dessa trajetória permite a identificação das transformações ocorridas nas representações da importância das atividades de planejamento no setor de C&T bem como nas representações dos técnicos sobre si mesmos e sobre o próprio CNPq. Foram realizadas trinta entrevistas com os sujeitos, a partir da metodologia de história oral que possibilitou a emergência dos seguintes subtemas da pesquisa: tecnocracia, CNPq e comunidade cientifica, espírito de corpo, liberdade de expressão, status e competência técnica, e saber técnico institucional. Assim, a pesquisa procurou identificar as representações dos técnicos segundo as temáticas mais exploradas nas falas, expressas nos subtemas, por meio da análise de discurso. Através do enfoque da história cultural, procuramos demonstrar como uma rede de significados vai sendo construída e desconstruída através da força performática dos discursos governamentais e institucionais, estabelecendo inscrições e apagamentos. Com ancoragem na história do tempo presente e na história cultural, nosso referencial teórico principal é constituído a partir de diálogos com Roger Chartier, Pierre Bourdieu, Le Goff, De Certeau e Castoriadis. |
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