Browsing by Author Oliveira, Fernando Jorge Santos de
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Gerenciamento de borras oleosas provenientes de refinaria de petróleo | Silva, Leonardo Jordão da | - | 2013 | As borras oleosas são resíduos constituídos de sedimentos (argila, sílica e óxidos) contaminados com óleo, água e produtos químicos utilizados no processamento do petróleo. As tecnologias aplicáveis às borras oleosas são: aterros industriais, incineração; coprocessamento em fornos de clinquerização; plasma térmico; dessorção térmica; liquefação por micro-ondas; centrifugação; destilação destrutiva; conversão a baixa temperatura; incorporação em materiais cerâmicos e impermeabilizantes; encapsulamento; landfarming; biopilhas; e biorreatores. Esta tese visou elaborar uma metodologia para o gerenciamento de borras oleosas geradas na atividade de refino de petróleo, levando-se em consideração características físico-químicas desses resíduos, custos operacionais e impactos ambientais das tecnologias. Os dados sobre impactos ambientais foram obtidos consultando especialistas da área, os quais atribuíram conceitos aos impactos de: uso de água; uso de energia, geração de efluentes; geração de resíduos sólidos; risco de contaminação de aquíferos; e poluição atmosférica. Esses conceitos foram convertidos para valores numéricos pelo método simplificado Fuzzy Multi-criteria Decision Analysis (MCDA). Observou-se 4 tipos de borras oleosas de acordo com o local de geração nas unidades de refino. O mapeamento de custos operacionais e os impactos ambientais das tecnologias permitiram desenvolver uma heurística de escolha de tratamento para cada um dos tipos de borras oleosas. Este trabalho apresenta um estudo de caso de uma refinaria de petróleo que permitiu validar a heurística desenvolvida. Os resultados mostraram que mesmo com baixos custos operacionais, muitas tecnologias perdem competitividade porque possuem altos impactos ambientais. De acordo com a heurística, as tecnologias indicadas aos tipos de borras oleosas são: borra oleosa com baixo teor de O&G por conversão a baixa temperatura; óleo e água por landfarming; e borra oleosa com alto teor de O&G e do tipo óleo e sedimentos por encapsulamento. | |
Processo de landfarming para tratamento de resíduos oleosos | Silva, Leonardo Jordão da | - | 2009-06 | As diversas atividades da indústria do petróleo (perfuração, produção, transporte, processamento e distribuição) geram consideráveis quantidades de resíduos sólidos, contendo diversas classes de hidrocarbonetos. A disposição desses resíduos no meio ambiente pode acarretar sérios problemas ambientais. Segundo a Resolução n.º 001/86 do CONAMA, impacto ambiental é definido como a alteração das propriedades físico- químicas e biológicas do meio. Portanto, o tratamento desses resíduos é essencial para promover uma gestão sustentável de exploração e aproveitamento dos recursos minerais. As alternativas de tratamento são variadas, incluindo processos físico- químicos e biológicos, com objetivo de remover poluentes orgânicos a concentrações que sejam indetectáveis ou, se detectáveis, a concentrações inferiores aos limites estabelecidos como seguros ou aceitáveis pelas legislações. Entre as opções biotecnológicas, o processo de landfarming apresenta um destaque considerável em função do baixo custo operacional e disponibilidade de tratamento de grandes volumes de resíduos oleosos. Fundamenta-se no potencial de organismos e/ou dos seus produtos em auxiliar na remoção de hidrocarbonetos, dispostos na camada reativa do solo. Este trabalho avalia o tratamento de resíduos oleosos em uma área de 1.000 m 2 de um landfarming. Para tal foram empregadas metodologias operacionais de bioestimulação através de umidificação, fertilização e aeração. Paralelamente foi isolada uma área denominada de célula controle.Para avaliar o desempenho do bioprocesso foram monitorados parâmetros relevantes, tais como: pH, umidade, teores de carbono orgânico total, fósforo, nitrogênio, elementos químicos (Sb, As, Ba, Be, Cd, Pb, Cu, Cr, Fe, Mn, Hg, Ni, Ag, Se, V e Zn), hidrocarbonetos totais do petróleo (HTP); hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA); bactérias aeróbias heterotróficas (BAE), fungos filamentosos e bactérias anaeróbias heterotróficas (BAN). Os resultados obtidos, em 225 dias de tratamento, foram promissores considerando o tempo e a concentração inicial de contaminantes. O teor de HTP decresceu 89,6% no solo tratado com uma produtividade média de degradação de 25,8 mg.Kg-1 .dia-1 , enquanto o solo controle apresentou 22,4% de degradação (6,5 mg.Kg-1 .dia-1 ). A concentração de HPA reduziu em 88,7% (0,13 mg.Kg-1 .dia-1 ) no solo tratado e no controle a degradação atingiu 25,8% (0,04 mg.Kg-1 .dia-1 ). Assim, as técnicas de bioestimulação como fertilização, umidificação e aeração foram fundamentais para o aumento da biodegradação de hidrocarbonetos. A população de BAE, fungos filamentosos e BAN apresentou valor médio de 1,4x107 , 2,6x105 UFC.g -1 e 2,2x106 Cels.g -1 , respectivamente. O teste de ecotoxicidade no solo tratado foi um indicativo da eficiência do bioprocesso que pode ser comprovado pela degradação de compostos policíclicos aromáticos. Assim foi possível tratar aproximadamente 387 toneladas de resíduo sólido em 7 meses. |
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