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Peixes ornamentais do Amanã | Hercos, Alexandre Pucci; Queiroz, Helder Lima de; Almeida, Henriques Lazzarotto de | Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Brasil) (IDSM) | 2009 | Dirigido aos especialistas em Ictiologia ou Ecologia Aquática. Este não é um livro técnico sobre extensão e promoção do desenvolvimento sustentável. Escrito em uma linguagem suficientemente acessível, este livro pode alcançar desde os especialistas nos temas mencionados, como também um público leigo muito diverso. O interesse que hoje se observa acerca da ecologia e da fauna aquática da Amazônia não tem precedentes. De amantes da natureza, militantes ambientalistas até tomadores de decisão (legisladores, oficiai do Executivo etc.), passando pelo cidadão comum, hoje uma grande parcela da sociedade começa a se interessar pelos grandes temas ambientais da Amazônia. A temática dos peixes ornamentais é mais uma delas. E como tudo na Amazônia, cada um destes temas tem diversidades facetas, ramificações e implicações com inúmeros outros segmentos da sociedade, e deve, portanto, ser abordado de uma maneira múltipla, plural. Não é apenas por meio dos estudos científicos que a sociedade irá compreender a problemática, raciocinar sobre ela e, por meio das instituições, construir políticas públicas eficientes para abordar e, quem sabe, solucionar tantos e tão graves problemas. A problemática dos ornamentais envolve uma gama muito diversificada de desafios. Estão envolvidos o interesse daqueles agentes econômicos que exploram este recurso natural, a grande assimetria que se observa na incipiente cadeia produtiva deste produto, e as peculiaridades de um mercado (nacional e internacional) bastante dinâmico, imprevisível e capaz de agregar um alto valor ao longo dos seus elos. Mas também estão envolvidos os aspectos biológicos de cada um das espécies exploradas e ambientais de cada um dos locais de exploração, o grande fascínio que estes animais exercem, com suas formas e cores tão variadas, as práticas aplicadas pelos produtores para coletar, transportar e estocar estes animais, e o valor cultural desta atividade econômica para uma tradição ribeirinha que apresenta todas as peculiaridades do modo de produção campesino da Amazônia rural. | |
Tecnologia assistiva nas escolas: recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoal com deficiência | - | Instituto de Tecnologia Social (Brasil) (ITS) | 2008 | "Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. "Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. "Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. "Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam, no mundo inteiro, mais de 600 milhões de pessoas com deficiência, ou seja, 10% da população global. No Brasil, 24,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, de acordo com o Censo de 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o número de idosos ultrapassa 16 milhões de pessoas e deve dobrar em 20 anos, o que tornará o Brasil o sexto país em população idosa do mundo. Essas estatísticas nos ajudam a compreender o tamanho do desafio envolvido na construção de uma sociedade inclusiva, que pressupõe o respeito às diferenças, a valorização da diversidade humana e a garantia do acesso universal aos direitos, sem barreiras ou limitações de natureza socioeconômica, cultural ou em razão de alguma deficiência. As pessoas com deficiência, majoritariamente excluídas dos espaços públicos, das escolas, do mercado de trabalho, da convivência em sociedade, representam uma parte importante desse debate. Por muito tempo, predominou a visão da deficiência como um problema individual, transferindo à pessoa a responsabilidade de "mudar" ou "adaptar-se" para viver em sociedade. A partir da década de 1960, essa visão começou a ser questionada e, pouco a pouco, a deficiência passou a ser entendida a partir da interação das pessoas com o contexto em que vivem. No modelo inclusivo, fundamentado nessa visão, cabe à sociedade adaptar se para acolher as diferenças e promover condições de acesso - para todos os cidadãos, com ou sem deficiência - aos serviços coletivos de saúde, educação, trabalho, locomoção, segurança etc. | |
Tecnologia Assistiva (TA): experiências inovadoras, soluções de acessibilidade | - | Instituto de Tecnologia Social (Brasil) (ITS) | 2012 | - | |
Projeto Mamirauá-Rio de educação ambiental Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) | - | Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Brasil) (IDSM) | 2006 | Quando foi concebido, há mais de anos, o Projeto Mamirauá-Rio de Educação Ambiental apresentava o desafio de interconectar para uma videoconferência um flutuante na Amazônia e um colégio na cidade do Rio de Janeiro. Uma experiência ainda não realizada anteriormente. Apesar do risco apresentado por este uso inovador de videoconferência, a possibilidade de integrar tão distantes foi a dose de motivação necessária para seguir adiante com a experiência e ainda encarar o desafio em grande estilo: se era para inovar, que não fossem apenas palestras. A criatividade tomou conta do processo e nasceu a idéia de transmitir também vídeos, peças teatrais e proporcionar bate-papos culturais entre estudantes amazonenses e cariocas. O resultado de tudo isso? Há várias maneiras de demonstrá-lo. Uma, contudo, resume o que de melhor o projeto poderia alcançar para um país com as dimensões continentes como o nosso: a integração humana e a consolidação da identidade nacional. Está na letra da música composta nos violões dos próprios alunos do Rio de Janeiro em homenagem ao projeto: "Já foi plantada a semente // Criando a Reserva Mamirauá // Conhecimento para gente // Em teleconferência vem nos mostrar...". E já que inovação foi a ordem do projeto, o show, claro, também tinha que ser transmitido e foi. E, assim, as sessões de videoconferência terminam com muita música e alto astral. | |
História natural dos rios amazônicos | Goulding, Michael | Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Brasil) (IDSM) | 1997 | "História Natural dos Rios Amazônicos" foi escrito com duas propostas em mente: complementar uma série de programas de televisão produzida por Partridge Films Ltd. Para a BBC e apresentar uma visão moderna da história natural dos rios da Amazônia e das matas tropicais que eles inundam, O livro baseia-se em mais de 20 anos de pesquisa na Amazônia e sintetiza também um grande número de trabalhos científicos produzidos durante a última década. Com a aproximação do século 21, o impacto dos desmatamentos, das barragens e das queimadas que se observam na Amazônia repercutirá por todo o Planeta. No entanto, este livro não trata da destruição ambiental. Como um caminho alternativo, explora a beleza e a história natural de uma região que muitos temem ver destruída pela negligência humana. Este livro é, portanto, parte de um esforço para mostrar que a Amazônia é um lugar especial, sem dúvida a maior celebração ecológica da vida que o Planeta conheceu. | |
Terra: conhecendo melhor o nosso planeta | - | Observatório Nacional (Brasil) (ON) | 2008 | - | |
Mestres 2012: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira | - | Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Brasil) (CGEE) | 2012 | Motivados pela iniciativa bem sucedida, a presente publicação é o resultado do estudo sobre os mestres titulados no Brasil, desenvolvido em moldes semelhantes ao do estudo sobre os doutores. É apresentado um amplo conjunto de estatísticas sobre os programas, a formação e o emprego dos mestres, gerado a partir do cruzamento das bases de dados do ColetaCapes - 1996-2009 (Capes/ MEC) e da RAIS 2009 (MTE). Outra vertente do trabalho explorou a excepcional oportunidade de analisar os dados do Censo Demográfico 2010, recém publicado pelo IBGE. Essa rodada, diferentemente do Censo Demográfico 2000, trouxe dados separados de mestres e doutores, o que permitiu analisar essa pequena parcela da população com riqueza de detalhes, estabelecer comparações com os egressos do sistema de formação no país, além de permitir a comparação dessa parcela com o restante da população. Por fim, cabe realçar o intuito do CGEE em empreender esforços contínuos de gerar dados estatísticos e análises sobre os recursos humanos para ciência tecnologia e inovação, bem como aperfeiçoar a disponibilização destes dados, com vistas a estimular seu uso tanto como subsídio à elaboração e aperfeiçoamento das políticas, quanto em pesquisas no tema. Para tal, os dados deste livro, como já feito com aquele sobre os doutores, ficam disponibilizados na página do Centro na internet, em formato acessível de tabelas e gráficos. Acreditamos que a geração contínua e sistemática de dados e estatísticas de CT&I constitui-se em uma fundamental contribuição para o aperfeiçoamento das políticas do setor, e sua realização só é possível com a colaboração das diversas instituições envolvidas. Nesse sentido, agradecemos a todos os nossos parceiros, e em especial agora, à Capes/MEC e à Coordenação Geral de Estatísticas do Trabalho do MTE, pelo fornecimento das bases de dados e permanente cooperação técnica, bem como ao IBGE, pelos microdados do Censo 2010. | |
José Dion de Melo Teles : determinação e paciência na construção do futuro | Barros, Fernando | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq) | 2014 | Este livro é fruto de uma longa entrevista concedida, entre fevereiro e agosto de 2005, pelo professor José Dion de Melo Teles ao Programa Institucional de História Oral do CNPq. Embora seu objetivo principal fosse explorar sua experiência como presidente do Conselho houve concomitantemente um amplo registro de sua densa trajetória de vida. Temos oportunidade, assim, de tomar conhecimento não só de seu singular processo de formação, como também de suas principais contribuições enquanto professor e homem público. Mais ainda: de sua reflexão crítica face à sua experiência profissional e ao processo histórico brasileiro em que se projetou como importante liderança. | |
Materiais avançados no Brasil 2010-2022 | - | Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Brasil) (CGEE) | 2010 | A transformação do Brasil em grande produtor de algumas das principais commodities de que depende a humanidade tem esteio na construção de conhecimento e vantagens competitivas resultantes de investimentos de CT&I em Materiais Avançados. Processos de síntese da matéria-prima, com controle das características estruturais do material, e foco em desempenho sistêmico do produto acabado viabilizam engenhos e soluções de grande potencial estratégico. Esta publicação e resultado de um esforço conjunto do CGEE e da comunidade de cientistas e engenheiros interlocutores no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Mais de 200 especialistas oriundos da academia, empresas e governo cooperaram ao longo dos anos de 2008-2009 para oferecer ao publico tomador de decisão subsídios para o desenvolvimento de materiais avançados de interesse prioritário em aplicações magnéticas, eletrônicas e fotônicas; energia; defesa nacional e segurança publica; atividades espaciais; meio ambiente; recursos naturais minerais e biológicos, saúde médico-odontológico; e tribologia. Espera-se que esta obra sirva aos processos de tomada de decisão e de estabelecimento de políticas publicas visando o amadurecimento deste setor. A multidisciplinaridade da engenharia de materiais foi tratada neste esforço de inteligência coletiva e de visão no futuro tangível (15 anos), como um eixo de recomendações que alcançam os ambientes executivos das organizações que planejam e investem em soluções tecnológicas do interesse domestico e internacional brasileiro. Atentar, portanto, para esse eixo de propostas (peculiares as agendas de PD&I em materiais e as estratégias de mercado das empresas) pode impulsionar a capacidade nacional de atendimento a demandas crescentes de matérias-primas e insumos, dentro de padrões de sustentabilidade, competitividade e responsabilidade ambiental e social. | |
O setor mínero-metalúrgico brasileiro e a tecnologia industrial básica: resultados de uma pesquisa de campo | Albuquerque, Gildo de A. Sá Cavalcanti de | Centro de Tecnologia Mineral (Brasil) (CETEM); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Brasil) (CNPq) | 1996 | Esta publicação é endereçada àqueles que buscam visualizar as funções da denominada "Tecnologia Industrial Básica", a saber a normatização, a qualidade e a metrologia, no âmbito do setor mínero-metalúrgico brasileiro, tal como visto, e declarado, pelas próprias empresas desse setor. É um importante documento para a análise da questão qualidade e produtividade minero-metalúrgicas do Brasil |
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