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metadata.rede.dc.title: Manual de Oslo [Recurso Eletrônico] : proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica
metadata.rede.dc.contributor.author1: Financiadora de Estudos e Projetos (Brasil) (FINEP)
metadata.rede.dc.publisher: Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento ; Rio de Janeiro : Financiadora de Estudos e Projetos
metadata.rede.dc.date.issued: 2004
metadata.rede.dc.description.resumo: O desenvolvimento tecnológico e a inovação são cruciais para o crescimento da produtividade e do emprego. A necessidade de obter um melhor entendimento dos mecanismos que propiciam ou prejudicam o processo de inovação levou a importantes avanços durante a década de 1980, tanto no nível teórico, quanto no empírico. Foi neste trabalho que se basearam, em geral, as políticas de inovação da maioria dos países da OCDE. No entanto, os dados qualitativos e quantitativos necessários para o desenho e a avaliação dessas políticas eram, ou excessivamente fragmentários, ou limitados, na melhor das hipóteses, devido à falta de metodologias confiáveis e padronizadas internacionalmente que permitissem medir a inovação e as atividades de inovação das empresas. A primeira versão do Manual de Oslo atendeu às necessidades de coordenação que haviam sido identificadas por várias iniciativas nacionais no campo das pesquisas sobre inovação. O Manual, que pretendia servir como orientação para coleta de dados sobre inovação tecnológica, foi elaborado no início da década de 1990 em cooperação com o Nordic Industrial Fund (Fundo Industrial Nórdico) em resposta às recomendações feitas pelo National Experts on Science and Technology - NESTI (Grupo de Especialistas Nacionais em Ciência e Tecnologia) da OCDE. A primeira edição logo começou a ser adotada como referência para aferição das atividades de inovação na indústria da maioria dos Países-Membros, notadamente na Community Innovation Survey - CIS (Pesquisa de Inovações na Comunidade) da Comissão Européia, que então foi adotada por diversos países membros da União Européia. A tradução do Manual em vários idiomas (inclusive chinês, espanhol e húngaro) permitiu que se realizasse um grande número de pesquisas baseadas em conceitos padronizados (particularmente no Chile, na China, na Federação Russa e na Hungria). Desde a publicação da primeira edição em 1992 [OCED/GD(92)26] houve importantes progressos em direção a um melhor entendimento do processo de inovação. Tal progresso foi possível, principalmente, graças à aplicação das descobertas das pesquisas iniciais baseadas nas diretrizes apresentadas na primeira versão do Manual e no sistema de normas gerais internacionais de estatística a que ele se refere. Contudo, o uso desses resultados de pesquisa, aliado a uma maior conscientização quanto ao papel que os governos podem desempenhar na promoção da inovação em toda a economia, revelou certas deficiências no Manual de Oslo, demonstrando a necessidade de sua ampliação e revisão. O esforço despendido na nova versão do Manual visou suprir essa necessidade. Esta segunda edição utiliza a estrutura original de conceitos, definições e metodologia, atualizando-a, incluindo definições mais precisas, instruções mais abrangentes de uso e uma visão panorâmica - nos Anexos - de outros métodos experimentais e aferições complementares (outros métodos de coleta de dados, dados de inovações não-tecnológicas). Trata, também, da aferição das atividades de inovação em uma gama mais ampla de empresas, o que tornou necessário adaptar todas as definições e perguntas às características das indústrias de serviços. Por último, a presente edição baseia-se nas versões mais recentes das classificações estatísticas pertinentes, em particular aquelas publicadas pelas Nações Unidas, levando em consideração a versão revisada do System of National Accounts - SNA [Sistema de Contas Nacionais], (publicado pelo Banco Mundial et al., 1994). Elaborado sob a égide conjunta da OCDE e da Comissão Européia, este Manual foi redigido para e por especialistas de cerca de 30 países que coletam e analisam dados sobre inovação. Para se chegar ao consenso, foi às vezes necessário fazer acordos e concessões e estabelecer convenções. Apesar disto, este Manual apresenta um conjunto substancial de diretrizes que pode ser usado para desenvolver indicadores comparáveis de inovação nos países da OCDE, examinando simultaneamente os problemas de metodologia e interpretação que podem ser encontrados no uso desses indicadores. Dois são os objetivos deste Manual: fornecer uma estrutura dentro da qual as pesquisas existentes possam evoluir em direção à comparabilidade e ajudar os recémchegados a este importante campo. Em alguns aspectos, o desenvolvimento desta metodologia ainda está em fase experimental. Em conseqüência, é possível que, uma vez testado na nova rodada de pesquisas sobre inovação, o Manual tenha de ser revisado dentro de poucos anos. O Manual de Oslo faz parte de uma série de manuais metodológicos da OCDE conhecida como a "Família Frascati" de manuais, dois dos quais foram elaborados e publicados em cooperação com a Comunidade Européia (DG XI e Eurostat). Esta família compreende manuais sobre os seguintes assuntos: P&D (Manual Frascati), o balanço de pagamentos de tecnologia e estatísticas de inovação [Manual de Oslo; OCED/ EC (Eurostat)], o uso de estatísticas sobre patentes como indicadores de ciência e tecnologia (Patent Manual - Manual de Patentes) e recursos humanos dedicados às ciência e tecnologia [Manual Camberra; OCED/EC (DG XII e Eurostat)]. O sucesso desses manuais pode ser atribuído, em grande parte, ao fato de que, apesar das limitações e imperfeições dos dados e modelos teóricos que contém, eles ainda assim, provaram ser de grande utilidade, tanto para os analistas, como para os formuladores de políticas. Sem estes manuais, seria impossível obter dados estatísticos que pudessem ser comparados em nível internacional. Tais dados são um pré-requisito para o desenho, monitoração e avaliação de políticas voltadas para a promoção da inovação tecnológica, particularmente em nível da Europa, onde o processo de integração econômica gerou uma necessidade sempre crescente de dados internacionalmente comparáveis. Várias equipes de especialistas do grupo NESTI ajudaram a preparar esta segunda edição do Manual de Oslo. Devemos agradecimentos especiais aos especialistas da Alemanha, Austrália, Canadá, Finlândia, Itália e Nova Zelândia por suas contribuições à minuta da versão final, que foi redigida com a participação ativa do Eurostat e da Secretaria da OCDE. Este trabalho é publicado sob a responsabilidade do Secretário- Geral da OCDE.
metadata.rede.dc.description: Conteúdo: Capítulo 1. Objetivos e Escopo do Manual -- 1. Introdução -- 2. Fatores que Influenciam o escopo do Manual -- 3. Escopo do Manual -- 4. Dados Sobre Temas-Chave -- 5. Algumas Questões de Pesquisa -- 6. Relação Entre o Manual de Oslo e Outras Normas-- Internacionais e Conceitos Correlatos -- 7. Observação Final -- Capítulo 2. O Que é Necessário para Aferir a Inovação -- -- 1. Introdução -- 2. Economia da Inovação -- 3. Desenvolvendo uma Estrutura Conceitual -- 4. Definindo Prioridades -- 4.1. Seis Áreas A Serem Investigadas -- Capítulo 3. Definições Básicas-- 1. Introdução -- 2. Inovações TPP -- 3. Principais Componentes das Inovações TPP -- 4. Difusão das Inovações TPP: Novidades Institucionais -- 5. Distinção Entre Inovações TPP e Outras Mudanças na Empresa ou na Indústria -- 6. Atividades de Inovação TPP -- 7. A Empresa Inovadora em TPP -- 8. Teoria e Prática-- Capítulo 4. Classificações Institucionais-- 1. O Sistema -- 2. As Unidades -- 3. Classificação Segundo a Atividade Econômica Principal -- 4. Classificação Segundo o Tamanho-- 5. Outras Classificações -- 5.1. Tipo De Instituição -- 5.2. Outras -- Capítulo 5. Mensurando Aspectos do Processo de Inovação-- 1. Objetivos da Inovação -- 2. Fatores que Favorecem ou Prejudicam a Inovação -- 5. Difusão da Inovação-- 6. Perguntas Especiais -- Capítulo 6. Mensurando os Gastos com Inovação-- 1. Método de Mensuração -- 2. Desmembramentos Sugeridos -- Capítulo 7. Procedimentos de Pesquisa-- 1. Populações -- 2. Métodos de Pesquisa -- 3. Desempenho das Pesquisas por Amostragem -- 4. Estimativa dos Resultados - o Problema da não Resposta -- 5. Apresentação dos Resultados -- 6. Freqüência de Coleta dos Dados -- Anexo 1. Utilizando a Abordagem pelo Objeto para Coletar Dados Sobre Inovação-- 1. Introdução -- 2. Pesquisas Sobre Inovações Específicas -- 3. Indicadores de Output da Inovação Baseados na Literatura (LBIO - Literature-Based Innovation Output Indicators) -- 4. Referências -- Anexo 2. A Coleta de Dados de Inovações não-Tecnológicas-- 1. Introdução -- 2. O Que se Inclui na Inovação não-Tecnológica? -- 3. Experiência na Medição de Inovação não-Tecnológica -- 4. Que Dados Sobre Inovação não-Tecnológica Devem ser Coligidos? -- 5. Notas
metadata.rede.dc.subject: Inovação tecnológica
Estatística
Economia
metadata.rede.dc.identifier.uri: https://repositorio.mcti.gov.br/handle/mctic/5406
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