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2009_jordana_ferreira_disseracao.pdf.jpgAves e efeitos da fragmentação em um remanescente florestal do Quadrilátero Ferrífero, MGFerreira, Jordana Demicheli-2009O Quadrilátero Ferrífero é líder mundial na produção de minerais metálicos, principalmente minério de ferro. Essa intensa atividade mineradora é responsável pela transfiguração da paisagem com impactos ainda pouco estudados sobre a biodiversidade regional. O primeiro capítulo apresenta uma lista de aves de um remanescente florestal da região, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata Samuel de Paula (MSP). A reserva possui 147 ha e está localizada na área de transição entre Mata Atlântica e Cerrado, no município de Nova Lima. A vegetação é composta por floresta estacional semidecídua secundária, fitofisionomias campestres de cerrado e campos ferruginosos. O levantamento foi feito por observação audiovisual e captura com redes de neblina ao longo de um ano. Registrou-se 159 espécies de aves, das quais foram avaliados hábitat e freqüência de ocorrência, sazonalidade e situação de migração. A lista apresenta uma espécie globalmente quase-ameaçada de extinção, Embernagra longicauda, uma globalmente em perigo de extinção, Scytalopus indigoticus, uma considerada vulnerável em Minas Gerais e no mundo, Poospiza cinerea e outra considerada em perigo de extinção em Minas Gerais, Campephilus robustus. Ocorrem também 29 espécies endêmicas da Mata Atlântica, três do Cerrado e uma dostopos de montanha do sudeste do Brasil. Foi elaborada também uma análise comparativa de inventários de outras cinco unidades de conservação do Quadrilátero Ferrífero, que mostrou mais 44 espécies endêmicas da Mata Atlântica, cinco do Cerrado e uma dostopos de montanha do sudeste do Brasil, além de outras 17 ameaçadas de extinção. O segundo capítulo examina os efeitos da fragmentação nessa comunidade de aves. A hipótese da ‘amostra aleatória’ afirma que as comunidades de fragmentos pequenos são amostras aleatórias das áreas originais, pois são formadas por extinções estocásticas. Uma abordagem alternativa supõe que as probabilidades de extinção estão relacionadas a atributos biológicos das espécies, gerando comunidades não-aleatórias em fragmentos pequenos. É testado nesse capítulo se atributos biológicos como guilda, flexibilidade no uso de habitat, estado de raridade e endemismo estão relacionados à ausência de espécies no fragmento. As análises foram feitas pela comparação da comunidade observada a uma comunidade hipotética, gerada a partir de um regime de extinção aleatório realizado a partir de uma comunidade de um grande fragmento relativamente bem conservado da região. Algumas guildas se mostraram mais depauperadas e outras menos, sendo ‘insetívoro de forrageamento interno de tronco’, ‘insetívoros de forrageamento terrestre’ e ‘frugívoros/insetívoros grandes arbóreos’ as mais sensíveis e ‘frugívoros/insetívoros arbóreos pequenos de sub-bosque’ e ‘nectarívoros/insetívoros’ as mais resilientes. Conclui-se também que as espécies raras e incomuns estão mais ausentes do que o esperado nesse fragmento, assim como as espécies com baixa tolerância a bordas e florestas secundárias. O resultado obtido indica que a ausência de espécies na MSP não é aleatória, ao contrário, está relacionada a características intrínsecas das espécies. A partir dos resultados foram inferidos os fatores da paisagem que, aliados às características das espécies, mais determinam a sensibilidade à fragmentação. Reservas de grande área ou com apropriada conectividade e o controle da extração de madeira e caça são considerados, de acordo com os resultados, primordiais à conservação.
1999_alexandre_tomio_dissertacao.pdf.jpgA mineração no MERCOSUL e o mercado da bentonitaTomio, Alexandre-1999-09Esta dissertação apresenta uma análise das implicações do MERCOSUL para o setor mineral e para a competitividade de algumas empresas de mineração localizadas nos países associados. Tal análise permite evidenciar algumas opções governamentais de apoio ao setor mineral no contexto do bloco econômico, como as vantagens e desvantagens concorrenciais inerentes. Para exemplificá-las, são descritas a formação dos blocos econômicos, o MERCOSUL, a evolução do processo de integração do setor mineral e o caso do mercado da bentonita. Na abordagem da integração mineral, são comentados: os fundamentos e diferenças dos regimes adotados para a execução das atividades de exploração e lavra mineral e para a tributação da mineração; a organização e funcionamento do subgrupo de trabalho relacionado à mineração (SGT2); o progresso já alcançado por Argentina e Chile através dos esforços de integração; e a mineração e o mercado mineral no MERCOSUL + Bolívia e Chile. Constatou-se que, na comercialização entre Brasil e Argentina, de argila bentonita, assim como de outros bens minerais, a União Aduaneira de 1995 (com o favorecimento alfandegário) foi o acordo que mais beneficiou o comércio. Nesse contexto, as empresas localizadas na Argentina têm se beneficiado da taxação alfandegária de produtos provenientes dos países extra-bloco e da inexistência de bentonita sódica no Brasil, na disputa de mercado com a bentonita cálcica e a bentonita sódica artificial brasileiras. Apesar do alto preço e do custo de transporte, a ampla utilização da bentonita sódica, aliada às especificações de alguns usos, justificam a importação de bentonita sódica argentina.